Viver em comunidade dá trabalho e exige que se sigam uma série de regras para que a harmonia impere. Os mesmos princípios aplicam-se à coabitação num condomínio. Viver em propriedade horizontal exige as mesmas noções como se de relações pessoais, familiares ou de trabalho se tratasse. Só deste modo se consegue tirar partido dos benefícios dessa coabitação.

Primeiramente, tem que existir no edifício um administrador de condomínio que consiga fazer cumprir e respeitar todos os pontos estabelecidos no regulamento do condomínio assim como assegurar uma convivência saudável entre os moradores.

Depois, sempre que existam problemas a resolver, é importante conversar de forma amigável e procurar uma solução que se ajuste a todos os envolvidos. Caso esta abordagem falhe, pode recorrer-se a outros meios mais gravosos, que penalizem os comportamentos dos infratores, tais como afixar informações no hall, coimas ou em último recurso, as instâncias judiciais.

Como melhorar o dia-a-dia de todos...

  • Não basta pagar as contas a tempo e horas, há que ser participativo nos assuntos relacionados com o condomínio. Não se pode deixar nas mãos de outros, decisões que nos pertencem e que podem impactar a vida quotidiana;
  • A cordialidade é um fator elementar na relação entre vizinhos. Ter bons modos, paciência e bom senso, é sempre uma mais-valia;
  • O respeito pelos direitos dos vizinhos e pela lei é fundamental;
  • Dentro da habitação, é desejável evitar fazer barulho excessivo fora dos horários estabelecidos por lei;
  • É recomendável não circular em trajos menores pelas áreas comuns, com exceção das piscinas de condomínio. Pode haver quem se sinta desconfortável. No caso de existirem piscinas, convém ler primeiro o regulamento de utilização, de modo a evitar futuros constrangimentos;
  • No elevador não se deve fumar nem andar com os animais de estimação para cima e para baixo. Existem muitas pessoas com medo de animais ou alergias aos mesmos;
  • Se algum condómino for dono de animais de estimação, deve evitar a todo o custo que o animal suje as áreas comuns (escadas, entradas, jardins, etc...) e, se tal acontecer, deve assegurar a limpeza imediata do espaço. Nas entradas e saídas do edifício os animais devem sempre circular com trela e coleira, a qual deve ter o nome e a morada ou telefone do dono;
  • Evitar deixar detritos ou lixo nas áreas comuns do prédio, sujá-las ou utilizá-las de forma incorreta também é desaconselhável.
  • Se existirem contentores coletivos de resíduos, há que acondicionar devidamente o lixo e depositá-lo no local apropriado.
  • Deve-se respeitar as regras de segurança e não deixar a porta da rua aberta e/ou deixar entrar qualquer pessoa no prédio;
  • Nas garagens, não se pode lavar o carro quando tal é proibido no regulamento;
A lei é muito exigente quanto à proteção da propriedade. Consagra a proteção da tranquilidade, segurança e bem-estar dos vizinhos, inclusive das pessoas que vivam nas redondezas.

A ter em conta

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